Oportunidades e desafios para o Brasil

A construção de um país mais sustentável deixou de ser uma escolha e tornou-se uma necessidade urgente. Sem a preservação ambiental e a adaptação à nova realidade climática, o desenvolvimento econômico e social fica comprometido e o futuro, incerto.

Essa pauta tem ganhado cada vez mais força no cenário global. A Organização das Nações Unidas (ONU), por meio dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e de conferências internacionais como a COP30, que será realizada em novembro, em Belém (PA), convoca governos, empresas e a sociedade civil para a ação.

Mas, no Brasil, quem transforma esses compromissos em realidade? Quais ODS são mais urgentes? Quais os verdadeiros desafios?

O Sistema Nacional de Fomento (SNF), presente nas cinco regiões do país, tem sido protagonista nesse processo. Administrando e direcionando recursos para setores estratégicos da economia, o SNF apoia governos, empreendedores, acadêmicos e a sociedade na construção de soluções que impulsionam o alcance dos ODS.

E o compromisso vai além: as instituições financeiras de desenvolvimento que integram o SNF estão reorientando investimentos para acelerar a transição para uma economia mais sustentável e inclusiva. Elas sabem que esse esforço não pode ser isolado: é um chamado coletivo, que envolve todos os setores da economia.

Com esse propósito, a Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE), que representa o SNF, realiza anualmente o Fórum do Desenvolvimento. Há 10 anos, o evento promove um dos maiores espaços de diálogo entre setor público, setor privado e sociedade civil, reunindo líderes e especialistas para debater os temas mais estratégicos para o futuro do país.

Em 2025, o Fórum dá continuidade à iniciativa “Caminhos para a COP”, com uma programação que inclui eventos, estudos e debates dedicados a refletir sobre os desafios da sustentabilidade, a resiliência e a mitigação dos efeitos climáticos. O foco será entender, de forma pragmática, como os novos modelos econômicos e o processo de neoindustrialização impactam o desenvolvimento sustentável do Brasil.

O futuro começa agora. E ele será construído com diálogo, estratégia e ação coletiva.

Confira quem estará presente

Euler Mathias
Euler Mathias
Diretor no Banco do Brasil e vice-presidente da ABDE
Vanderley John
Vanderley John
Membro CBCS Coordenador do CICS
Sylvio Gomide
Sylvio Gomide
Presidente do Compi
Heraldo Alves
Heraldo Alves
Diretor do BRDE e segundo Vice-presidente da ABDE
Maria Fernanda Coelho
Maria Fernanda Coelho
Diretora no BNDES e presidenta da ABDE
Maria Netto
Maria Netto
Diretora Executiva do ICS
Pedro Wongstchowski
Pedro Wongstchowski
Presidente do Conic da FIESP
Ricardo Brito
Ricardo Brito
Diretor-presidente da Desenvolve SP
Claudio Providas
Claudio Providas
Representante residente do PNUD no Brasil
Luiz Carlos Hauly
Luiz Carlos Hauly
Deputado Federal - PODE-PR

Lançado pela Associação Brasileira de Desenvolvimento, em consonância com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), das Nações Unidas, com o Acordo de Paris e com a Agenda de Ação de Addis Abeba, o Plano ABDE 2030 de Desenvolvimento Sustentável indica um caminho possível para que o Brasil construa um futuro mais sustentável e de oportunidades para todos.

O documento, que analisa o cumprimento dos ODS no país e mapeia a atuação do Sistema Nacional de Fomento, apresenta cinco missões com potencial transformador para orientar o desenho de políticas que fomentem a efetivação das metas estipuladas pela ONU. As cinco missões propostas no Plano são:

  • Futuro digital, inteligente e inclusivo
  • Ecossistema de inovação em bioeconomia e para a Amazônia
  • Agronegócio engajado
  • Infraestrutura e cidades sustentáveis
  • Saúde como motor do desenvolvimento

O Plano ABDE 2030 foi apresentado durante a 7ª edição do Fórum do Desenvolvimento, realizado em 2022, e desde então o documento vem sendo instrumento de diálogo com atores estratégicos das Instituições Financeiras de Desenvolvimento, do setor privado, do poder público, do terceiro setor e de organismos internacionais e multilaterais.

O objetivo da 8ª edição do Fórum do Desenvolvimento e do ciclo preparatório do #FórumDebate, é ampliar e regionalizar o debate, juntamente com profissionais do Sistema Nacional de Fomento (SNF), sobre a implementação das missões propostas no Plano ABDE 2030 e de como fortalecer e acelerar o cumprimento dessa agenda no país.

O Sistema Nacional de Fomento e a ABDE

Mapa do Brasil

A Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE) reúne as Instituições Financeiras de Desenvolvimento (IFDs) presentes em todo o país – bancos públicos federais, bancos de desenvolvimento controlados por unidades da federação, bancos cooperativos, bancos públicos comerciais estaduais com carteira de desenvolvimento, agências de fomento –, além da Finep e do Sebrae. Essas instituições, 34 ao todo, compõem o Sistema Nacional de Fomento (SNF).

O SNF é uma rede federativa de fomento, que congrega IFDs de alcance regional, sendo federais, regionais e subnacionais, presentes em todo o país e conhecedoras das especificidades de cada local. Além de financiamentos, contribui com conhecimento especializado e serviços para o desenvolvimento sustentável das regiões brasileiras.

O Sistema tem sido, ao longo do tempo, um importante instrumento para superar os diferentes desafios que o desenvolvimento econômico brasileiro enfrentou, desempenhando papel fundamental para o país realizar as transformações exigidas em cada momento.

Por meio da presença regional das Instituições Financeiras de Desenvolvimento e de sua vocação para o crédito, o SNF alcança todas as regiões do país e atua conforme suas peculiaridades, a partir das políticas públicas definidas como prioritárias em cada região, para financiar projetos que proporcionem o crescimento sustentável de cidades e de estados, ampliando o alcance do Sistema Financeiro Nacional. O Sistema Nacional de Fomento é responsável por 70% do crédito para investimento realizado no Brasil e fundamental para o desenvolvimento sustentável brasileiro.